Anoitecia. O sol poisava suavemente sobre as águas do Tejo em jeito de despedida tendo o céu rosado como fundo, onde flutuavam pedaços de nuvens ali deixados pelo vento. A cidade acalmava lentamente após o frenesim deste dia interminável mergulhando suavemente no silêncio da noite.
E da minha janela, saltitando alegremente no passeio, via um pardalito que, subitamente, abriu as suas asitas elevando o corpo leve acima dos meus olhos e voou. Então, abri a janela e voei também, seguindo-o. Voei acima das casas, do rio, das nuvens… Até ao limite do céu tentando tocar o infinito e alcançar a lua que então se erguera, majestosa, sob o céu negro, ofuscando o brilho das estrelas.
Depois de ter fechado momentaneamente os olhos por culpa de uma “rabanada” impertinente de vento perdi-me. Tal como havia acontecido connosco, empurrados para direcções opostas por culpa das “rabanadas” da vida. Voei… Voei então sobre a cidade procurando por ti. Tentando adivinhar qual daquelas luzinhas mínimas seria a tua casa. Revirando as ideias e tentando adivinhar onde (ou mesmo se) te encontraria. Revolvi tudo, levantando cada pedra, inspeccionando cada esquina, cada canto, numa busca incessante e desesperada, mesmo sabendo que provavelmente nunca iria encontrar aquilo que procurava porque, decerto, já fora encontrado por outrem.
Então, de passagem pelo “nosso lugar” resolvi poisar para dar uma olhadela… Estava diferente, feio, frio. Já não era o “nosso lugar”. Então chorei. Era apenas um lugar comum, normal, vazio. Vazio de sentimentos, das palavras que dizíamos. Vazio das emoções que outrora o haviam tornado o nosso lugar. Um lugar vulgar, que poderia ser o lugar de qualquer uma das pessoas que por ali passavam diariamente. Decidi sair dali.
Então regressei, exausta. Pairava agora sobre o rio. A linha do horizonte deixava agora descobrir o sol preguiçoso que acabara de acordar espreguiçando-se por entre as janelas entreabertas das casas e dando lugar a um novo dia.
Lentamente, a cidade despertava despertando-me a mim. Depois de uma noite fervilhante, durante a qual meu coração teve asas e voou. Voou… Até ao limite do céu tocando o infinito. E poisando na lua.
E da minha janela, saltitando alegremente no passeio, via um pardalito que, subitamente, abriu as suas asitas elevando o corpo leve acima dos meus olhos e voou. Então, abri a janela e voei também, seguindo-o. Voei acima das casas, do rio, das nuvens… Até ao limite do céu tentando tocar o infinito e alcançar a lua que então se erguera, majestosa, sob o céu negro, ofuscando o brilho das estrelas.
Depois de ter fechado momentaneamente os olhos por culpa de uma “rabanada” impertinente de vento perdi-me. Tal como havia acontecido connosco, empurrados para direcções opostas por culpa das “rabanadas” da vida. Voei… Voei então sobre a cidade procurando por ti. Tentando adivinhar qual daquelas luzinhas mínimas seria a tua casa. Revirando as ideias e tentando adivinhar onde (ou mesmo se) te encontraria. Revolvi tudo, levantando cada pedra, inspeccionando cada esquina, cada canto, numa busca incessante e desesperada, mesmo sabendo que provavelmente nunca iria encontrar aquilo que procurava porque, decerto, já fora encontrado por outrem.
Então, de passagem pelo “nosso lugar” resolvi poisar para dar uma olhadela… Estava diferente, feio, frio. Já não era o “nosso lugar”. Então chorei. Era apenas um lugar comum, normal, vazio. Vazio de sentimentos, das palavras que dizíamos. Vazio das emoções que outrora o haviam tornado o nosso lugar. Um lugar vulgar, que poderia ser o lugar de qualquer uma das pessoas que por ali passavam diariamente. Decidi sair dali.
Então regressei, exausta. Pairava agora sobre o rio. A linha do horizonte deixava agora descobrir o sol preguiçoso que acabara de acordar espreguiçando-se por entre as janelas entreabertas das casas e dando lugar a um novo dia.
Lentamente, a cidade despertava despertando-me a mim. Depois de uma noite fervilhante, durante a qual meu coração teve asas e voou. Voou… Até ao limite do céu tocando o infinito. E poisando na lua.
Just_me
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1 comentário:
O importante é ter asas... e voar!
Beijos, muitos!
al
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