"In ancient Egyptian mythology and in myths derived from it, the phoenix is a mythical sacred firebird. Said to live for 500 or 1461 years (depending on the source), the phoenix is a bird with beautiful gold and red plumage. At the end of its life-cycle the phoenix builds itself a nest of cinnamon twigs that it then ignites; both nest and bird burn fiercely and are reduced to ashes, from which a new, young phoenix arises. The new phoenix embalms the ashes of the old phoenix in an egg made of myrrh and deposits it in the Egyptian city of Heliopolis ("the city of the sun" in Greek). The bird was also said to regenerate when hurt or wounded by a foe, thus being almost immortal and invincible — a symbol of fire and divinity." In: http://en.wikipedia.org/wiki/Phoenix_(mythology)
Desde os ejípsios até ao gregos passando por muitos outros povos "do mundo antigo" este pássaro mítico aparece como um símbolo da eternidade e da vida após a morte.
O mais recente conceito para esta simbologia surgiu com o cristianismo onde se estabelece uma associação do mesmo ao renascimento espiritual (ressurreição) o que, em última análise, não será uma ideia tão surreal quanto isso.
O mais recente conceito para esta simbologia surgiu com o cristianismo onde se estabelece uma associação do mesmo ao renascimento espiritual (ressurreição) o que, em última análise, não será uma ideia tão surreal quanto isso.
Ora numa (talvez pouco científica) tentativa de análise da evolução do pensamento humano no mundo ocidental relativamente às questões que envolvem a morte e o sentido da vida poderemos encontrar como possíveis "pontos de viragem":
- A mudança que se deu na forma de pensamento do Homem Grego (durante a transição do período arcaico para o clássico) onde a negação do divino como entidade que gere a vida do Homem lhe permitiu compreender que as suas acções são da sua inteira responsabilidade pois é um ser livre, tem a possibilidade de escolher e de pensar por si próprio. Todo este conjunto de constatações originou profundos dilemas psicológicos pois, torna-se difícil gerir a própria vida sem os vectores orientadores que o divino proporciona.
- O surgimento do próprio cristianismo que proporciona os tais vectores orientadores no que se refere às questões da morte bem como o sentido da própria vida. Seria na idade média que este vector orientador teria uma das suas mais acentuadas expressões.
- O período do Renascimento onde se retomam algumas ideias da "Grécia antiga" voltando a dar ênfase a vectores orientadores que estavam (Talvez) "postos na gaveta".
Colocando as questões religiosas um pouco de lado, poderemos (talvez) encontrar neste pássaro uma simbologia que traduza a necessidade do Homem de se reinventar "renascendo das próprias cinzas". Será então este o motor da evolução humana que poderá surgir aqui não tanto em termos darwinistas mas mais sob o ponto de vista psicológico, do surgimento de novas ideias ou reciclagem das já existentes.
Em última análise seria um símbolo do crescimento pessoal (um crescimento psicológico, aquisição de maturidade ou mesmo mudança de filosofia de vida) traduzindo a necessidade (mais ou menos acentuada) que cada ser humano tem de se reencontrar e "renascer" a cada momento não perdendo, contudo, a sua "estrutura de base". Que pode ser interpretada em termos cognitivos ou mesmo de traços de personalidade.
2 comentários:
Gostei :)
Beijos
excelente análise do mito da fenix!
parabens just_me!
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