24/12/06
14/12/06
Solidão
"Mar imenso
Brancas ondas
Brisas calmas
Aqui me boto
Admirador devoto
Oiço teu mormúrio
Em ti busco abrigo
Marinheiro sou
Rudes modos
Olhar distante
Mãos ásperas, gastas
Barcaças desfeitas
Comparsas aguerridos
Contigo permanecem
Acolheste suas almas
Em ti busco meu sustento
Saudoso sobrevivo
Em meu fado d’injustiças
Conheço-te as manhas
Mar imenso
Brancas ondas
Brisas calmas"
Joana_Pombo
© Reservado a direitos de autor
Posted by just_me 1 comments
09/12/06
Forty years on an iceberg
Posted by just_me 1 comments
30/11/06
Castelos de areia
Em teu abraço bela adormecida,
Fora outrora seu castelo.
E então era tua. Mas tu não dela.
Castelo de areia desaba
E num sopro desaparece.
Em seu sonho bela adormecida,
Sem teu beijo adormece."
Joana_Pombo
© Reservado a direitos de autor
Posted by just_me 2 comments
19/11/06
Fenix: Psicologia e Mito
O mais recente conceito para esta simbologia surgiu com o cristianismo onde se estabelece uma associação do mesmo ao renascimento espiritual (ressurreição) o que, em última análise, não será uma ideia tão surreal quanto isso.
Posted by just_me 2 comments
16/11/06
Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)
"Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.
Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.
As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.
Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.
Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.
A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.
(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.) "
http://www.revista.agulha.nom.br/pessoa.htmlk
Posted by just_me 0 comments
12/11/06
Preguiça
Posted by just_me 1 comments
11/11/06
Frank Sinatra: "Singing in the rain"
"Doo-dloo-doo-doo-doo
Doo-dloo-doo-doo-doo-doo
Doo-dloo-doo-doo-doo-doo
Doo-dloo-doo-doo-doo-doo...
I'm singing in the rain
Just singing in the rain
What a glorious feelin'
I'm happy again
I'm laughing at clouds
So dark up above
The sun's in my heart
And I'm ready for love
Let the stormy clouds chase
Everyone from the place
Come on with the rain
I've a smile on my face
I walk down the lane
With a happy refrain
Just singin',
Singin' in the rain
Dancin' in the rain
Dee-ah dee-ah dee-ah
Dee-ah dee-ah dee-ah
I'm happy again!
I'm singin' and dancin' in the rain!
I'm dancin' and singin' in the rain... "
Posted by just_me 0 comments
Anoitecia
E da minha janela, saltitando alegremente no passeio, via um pardalito que, subitamente, abriu as suas asitas elevando o corpo leve acima dos meus olhos e voou. Então, abri a janela e voei também, seguindo-o. Voei acima das casas, do rio, das nuvens… Até ao limite do céu tentando tocar o infinito e alcançar a lua que então se erguera, majestosa, sob o céu negro, ofuscando o brilho das estrelas.
Depois de ter fechado momentaneamente os olhos por culpa de uma “rabanada” impertinente de vento perdi-me. Tal como havia acontecido connosco, empurrados para direcções opostas por culpa das “rabanadas” da vida. Voei… Voei então sobre a cidade procurando por ti. Tentando adivinhar qual daquelas luzinhas mínimas seria a tua casa. Revirando as ideias e tentando adivinhar onde (ou mesmo se) te encontraria. Revolvi tudo, levantando cada pedra, inspeccionando cada esquina, cada canto, numa busca incessante e desesperada, mesmo sabendo que provavelmente nunca iria encontrar aquilo que procurava porque, decerto, já fora encontrado por outrem.
Então, de passagem pelo “nosso lugar” resolvi poisar para dar uma olhadela… Estava diferente, feio, frio. Já não era o “nosso lugar”. Então chorei. Era apenas um lugar comum, normal, vazio. Vazio de sentimentos, das palavras que dizíamos. Vazio das emoções que outrora o haviam tornado o nosso lugar. Um lugar vulgar, que poderia ser o lugar de qualquer uma das pessoas que por ali passavam diariamente. Decidi sair dali.
Então regressei, exausta. Pairava agora sobre o rio. A linha do horizonte deixava agora descobrir o sol preguiçoso que acabara de acordar espreguiçando-se por entre as janelas entreabertas das casas e dando lugar a um novo dia.
Lentamente, a cidade despertava despertando-me a mim. Depois de uma noite fervilhante, durante a qual meu coração teve asas e voou. Voou… Até ao limite do céu tocando o infinito. E poisando na lua.
Posted by just_me 1 comments
09/11/06
08/11/06
07/11/06
Simplesmente
(Mais houvesse mais caía!!)
Vento veio voou chapéu
(vã tentativa de fuga)
Chave à porta, suspiro encharcado
(sou toda chuva, pensamento lavado)
Na janela tons esbatidos, acinzentados
(afasta-se um vulto)
Chocolate Quente? E porque não!
À lareira, um amigo e um abraço."
Joana_Pombo
Posted by just_me 1 comments
02/11/06
Rui Veloso:“A Paixão”
P'ra me dar algum conforto e companhia
Era só contigo que eu sonhava andar
P'ra todo o lado e até quem sabe?
Talvez casar
Ai o que eu passei, só por te amar
A saliva que eu gastei para te mudar
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu
E nem com a força da música ele se moveu
Refrão:
Mesmo sabendo que não gostavas
Empenhei o meu anel de rubi
Para te levar ao concerto
Que havia no rivoli
Era só a ti que eu mais queria
Ao meu lado no concerto nesse dia
Juntos no escuro de mão dada a ouvir
Aquela música maluca sempre a subir
Mas tu não ficaste nem meia-hora
Não fizeste um esforço p'ra gostar e foste embora
Contigo aprendi uma grande lição
Não se ama alguém que não ouve a mesma canção
(Refrão)
Foi nesse dia que percebi
Nada mais por nós havia a fazer
A minha paixão por ti era um lume
Que não tinha mais lenha por onde arder
(Refrão)"
Posted by just_me 0 comments
29/09/06
Just_me
Posted by just_me 2 comments
Bolo de Chocolate (E porque não?)
Ingredientes:
4 Ovos
250 g de açúcar
60 g de manteiga derretida
2 dl de leite
200 g de farinha
100 g de chocolate em pó
1 Colher de chá de sumo de limão
Batem-se as gemas com o açúcar e a manteiga derretida; Junta-se o leite o chocolate em pó e a farinha. Bate-se bem, adiciona-se o sumo de limão e as claras em castelo. Leva-se ao forno a cozer em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.
(Valente M., 1987, Cozinha Regional Portuguesa Vol 3, p. 19. Círculo de Leitores)
Posted by just_me 2 comments
Despedida
"Anjo meu que estás perto.
Anjo meu que partiste
P´ra esse mundo deserto
E nem te despediste.
Porque partiste assim?
(Nessa noite escura e fria)
Deixando-me aqui,
Coração triste, alma vazia.
Com esta saudade
Que fica e teima em doer,
Que não quer sair daqui.
Trazendo à lembrança
Uma menina a correr
Com sorriso de criança
Para junto de ti."
Joana_Pombo
© Reservado a direitos de autor
Posted by just_me 4 comments
25/09/06
Superstição?! Porquê?
Superstição será então um "presságio, infundao ou não, que se tira de acidentes ou circunstâncias meramente fortuitas, sem relação alguma com os acontecimentos de que se supõe que eles são o prenúncio" (In Grande dicionário da língua portuguesa, Vol VI, p.184, Lisboa, 1991). Curioso será pensar que já em latim existia a superstitione.
Posted by just_me 0 comments
Geografia...
J- "É uma porção de terra com 14 milhões de quilometros quadrados aproximadamente, coberta maioritariamente por glaciares e possuidora de um clima que a torna inabitável para o Homem (especialmente no inverno)."
M- "E onde fica?"
J- "No cu do mundo."
Just_me
Posted by just_me 0 comments
Vicente da Camara: "A moda das tranças pretas"
'Té lhe chamavam "menina das tranças pretas",
Pelo Chiado passeava o dia inteiro,
Apregoando raminhos de violetas.
E as raparigas d'alta roda que passavam
Ficavam tristes a pensar no seu cabelo,
Quando ela olhava, com vergonha, disfarçavam
E pouco a pouco todas deixaram crescê-lo.
Passaram dias e as meninas do Chiado
Usavam tranças enfeitadas com violetas,
Todas gostavam do seu novo penteado,
E assim nasceu a moda das tranças pretas.
Da violeteira já ninguém hoje tem esperanças,
Deixou saudades, foi-se embora e à tardinha
Está o Chiado carregado de mil tranças
Mas tranças pretas ninguém tem como ela as tinha.
Mas tranças pretas ninguém tem como ela as tinha!
(Quem disse que a juventude não gosta de fado?)
Posted by just_me 0 comments
Tu não sabes
"Uma carta de amor por enviar,
Palavras escritas por dizer
Na mesa, ao canto, papéis velhos conversas adiadas.
Sopro o pó saudade esvoaça,
Recordação solta pairando no ar,
Coração cala, caneta a escrever.
Na gaveta o sonho que dali não passa.
Mas tu não sabes. (Como poderias?)
Não. Não sabes. (Como reagirias?)
Do significado de um beijo que não era p’ra mim,
No calor de um abraço que não era meu.
Perdido numa ilha que o tempo não esquece,
Na gaveta de um sonho que lá permanece."
Joana_Pombo
© Reservado a direitos de autor
Posted by just_me 4 comments
15/09/06
06/09/06
Roxette: "Wish i could fly"
I wake up in a dream
Echoes in my head
Make every whisper turn into a scream
I dreamed I could fly
Out in the blue
Over this town
Following you
Over the trees
Subways and cars
I'd try to find out
Who you really are
In the middle of the night
Cool sweatin' in my bed
Got the windows open wide
Thinkin' about all the things you said
I wish I could fly
Out in the blue
Over this town
Following you
I'd fly over rooftops
The great boulevards
To try to find out
Who you really are
Who you really are
I wish I could fly now
Wish I could fly now
Wish I could fly now
I wish I could fly
Around and around
Over this town
The dirt on the ground
I'd follow your course
Of doors left ajar
To try to find out
Who you really are
To try to find out
Who you really are
Posted by just_me 0 comments
20/08/06
Estradas Portuguesas...
(entretanto estampava-me contra a placa antes de conseguir ver a localidade... mas isso é só um pormenor)
Posted by just_me 0 comments
08/08/06
mmmm
O chocolate branco é constituído (em grande parte) por manteiga de cacau.
Posted by just_me 2 comments
22/07/06
21/07/06
Férias Férias Férias!!
"A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou"
P'ro Algarve :)
Até daqui a uma semana!
Just_me
Posted by just_me 0 comments
16/07/06
08/07/06
coisas que não se perguntam
A uma senhora: que número de calças veste (esta ainda escapa), a idade (é mau), o peso (muito arriscado)
A um estudante universitário: quando é que vai de férias, a que horas se deitou na véspera do exame, as notas
Posted by just_me 0 comments
06/07/06
Ainda não foi desta!
Posted by just_me 0 comments
05/07/06
Um pouco de História...
"The first FIFA World Cup was staged in 1930. The tournament was played in Uruguay, the Olympic champions at the time, since they were celebrating the centenary of their independence. As well as being the first ever hosts, Uruguay also became the inaugural champions, beating Argentina in the final, 4 – 2.
The first World Cup was the only one without qualification, as teams were invited (every country affliated with FIFA was invited). Due to the long and costly trip across the Atlantic, very few European teams chose to participate; two months before the tournament started, no team from that continent had officially entered. FIFA's president, Jules Rimet, intervened, along with the Uruguayan government, which promised to pay the travel expenses of any travelling European team. Eventually four European teams made the three-week sea trip: Belgium, France, Romania, and Yugoslavia.
The thirteen teams were drawn into four groups, with all the games taking place in the Uruguayan capital, Montevideo. Since there were no qualifying games, the opening two matches of the tournament were also the first ever World Cup games, taking place simultaneously on July 13; France beat Mexico 4-1 in Centenario, while the U.S. defeated Belgium 3-0 at the same time in Estadio Gran Parque Central. France's Lucien Laurent was the scorer of the first ever World Cup goal. The four eventual group winners, Argentina, Yugoslavia, Uruguay, and the USA, moved to the semifinals.
The two semi-final matches saw identical 6-1 scores, as Argentina beat the US and Uruguay defeated Yugoslavia. Because the traditional third-place playoff match was not established until 1934, the 1930 World Cup is unique in not having any games take place between the semi-finals and the Final. However, some sources, notably the FIFA Bulletin from 1984, affirm that the match occurred (Yugoslavia - U.S. 3-1). [1] This information has never been officially confirmed.
The first ever World Cup Final was played at the Centenario Stadium, Montevideo, on July 30. A seemingly innocuous controversy overshadowed the build-up to the match as the teams disagreed on who should provide the match ball, forcing FIFA to intervene and decree that the Argentine team would provide the ball for the first half and the Uruguayans would provide their own for the second. The game ended 4-2 to Uruguay (who had trailed 2-1 at half time) who added the title World Cup Winners to the already prestigious mantle of Olympic Champions, as Jules Rimet presented the World Cup Trophy, which was subsequently named for him.
Only one player from that final, Francisco Varallo (who played as a striker for Argentina), is still alive as of 2006. "
http://en.wikipedia.org/wiki/Football_World_Cup_1930
Posted by just_me 0 comments
25/06/06
15/06/06
Irrealidades
E se o mundo fosse cúbico?
Seriam os gananciosos capazes de chegar a um acordo sobre quem teria mais direito a viver na face superior?
E se fosse possível retroceder no tempo e reviver de novo certas situações difíceis de forma a encara-las com uma atitude (agora) diferente?
Quantos teriam a coragem de o fazer?
E se a pele humana fosse transparente e se pudesse vislumbrar o interior de um ser humano só de olhar para ele?
Quantos sairiam à rua sem roupa?
E se fosse possível pesar (medir a massa) das palavras?
Seria igualmente possível provar cientificamente a força de impacto das mesmas num dado corpo, ao serem atiradas mediante determinada velocidade e tendo em conta a distância afectiva entre os envolvidos.
© Reservado a direitos de autor
Link:http://www.fem.unicamp.br/~impact/forcab.htm
Posted by just_me 1 comments
14/06/06
3 Doors Down "Here without you"
A hundred days had made me older
Since the last time that I saw your pretty face
A thousand lies had made me colder
And I don’t think I can look at this the same
But all the miles had separate
They disappeared now when I’m dreaming of your face
I’m here without you baby but you're still on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I’m here without you baby but you are still with me in my dreams
And tonight it’s only you and me
The miles just keep rolling as the people live their way to say hello
I’ ve heard this life is overrated but I hope it gets better as we go
I’m here without you baby but you’re still on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I’m here without you baby but you are still with me in my dreams
And tonight girl it’s only you and me
Everything I know, and anywhere I go
It gets hard but it won’t take away my love
And when the last one falls, when it’s all said and done
it get hard but it won’t take away my love
I’m here without you baby but you're still on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I’m here without you baby but you are still with me in my dreams
And tonight girl it’s only you and me
Posted by just_me 1 comments
05/06/06
Quem diria?
Este nombre fue puesto por los franceses, tras entrar en el país en el año 1787. La capital se fijó en Saigón. Más tarde formó parte de Indochina, junto con Annam, Tong-king, República de Khmer y Laos. Durante la Segunda Guerra Mundial, con Francia derrotada, Japón ocupó toda la zona. Tras la guerra, se formó el estado de Vietnam, del que Cochin China forma parte hasta la actualidad.
Tras el asesinato de varios misioneros españoles y franceses en 1858, España y Francia realizaron una expedición de castigo contra los lugareños que terminó con la ocupación francesa de Saigón y Da Nang, ciudades desde las que en décadas posteriores se conquistaría la Indochina Francesa. En España, país que no consiguió grandes concesiones por su apoyo, todavía hoy se tiende a decir que algo muy lejano "está en la Cochinchina". "
"Link:http://es.wikipedia.org/wiki/Conchinchina
Posted by just_me 1 comments
04/06/06
02/06/06
Zeca Afonso: "Canção de embalar"
Outra memória de infância (E porque não?)
"Dorme meu menino a estrela-d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será para ti
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar
Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela-d'alva o seu fulgor
Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme qu'inda a noite é uma menina
deixa-a vir também adormecer"just_me
Posted by just_me 1 comments
01/06/06
Existir ou não existir...
© Reservado a direitos de autor
Posted by just_me 0 comments
29/05/06
Os Urbanos
"Subo a escada
Comboio apita
Alguém entra
Alguém sai
Gente chega
Gente vai
Gente que anda
Gente que corre
- "Vai partir!"
- "Despacha-te lá!"
- "Estou a ir!!"
- "Vou já!"
Conversas voam
Tempo urge
Alguém tropeça
Entro.
Alguém empurra
Comboio arranca
- "Não há lugar!"
- "Estou atrasado!"
Alguém dorme
Alguém sonha
Alguém acorda
- "Já chegámos?"
Ninguém fala
Alguém briga
Alguém grita
(comboio avança)
Tempo voa
Alguém se baixa
Alguém se senta
Alguém se levanta
Sento-me.
Comboio pára
Tempo avança
Alguém sorri
Alguém come
- "Despacha-te!"
Todos à porta
- "É aqui?"
- "Não empurre!"
Gente a descer
Gente a subir
Gente a entrar
Gente a sair
- "Com licença!!"
Saio.
(Cheguei!)"
Joana_Pombo
© Reservado a direitos de autor
Posted by just_me 0 comments
Memórias de infância... Quem não as tem?
Posted by just_me 1 comments
Sonho...?! Realidade...?! mmm... não sei...
© Reservado a direitos de autor
Posted by just_me 1 comments
O Desprezo
Durante uma discussão amigável...
M : -"Agora... :/ vou-te ignorar!"
J : -"Deixa estar! :( Eu não ligo...!"just_me
Posted by just_me 1 comments
Eugénio De Andrade: “Adeus”
Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.
Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.
Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.
Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.
Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus. just_me
Posted by just_me 0 comments
I.A.
- A informação seria transmitida por estimulação electroquímica, no processador;
- As moléculas de "virtual nucleic acid" (VMA) mudariam de posição (em termos de organização espacial, conforme ocorresse, ou não, um tipo específico de estimulação;
- Quando não ocorria estimulação seria codificado um "0 (zero)" (em termos de sistema binário);
- Quando as ditas moléculas eram estimuladas estariam em tal posição, que iriam constituir uma matriz tridimensional de canais atómicos (cada molécula seria um ponto de junção de três canais atómicos) permitindo a passagem da corrente eléctrica;
- Seria codificado um "1" (em termos de código binário).
Link:http://hagi.is.s.u-tokyo.ac.jp/MCP/ para os interessados na teoria.
Deste modo a capacidade de armazenamento e velocidade de processamento dos computadores aumentaria consideravelmente.
Ainda que se nos apresente quase como uma teoria saída de um filme de ficção científica não estará, no meu entender, assim tão longe da realidade. Ora fazendo uma analogia, se pensarmos no cérebro humano, este funciona (talvez) de forma mais ou menos semelhante. As transmissões electroquímicas entre os neurónios ocorrem, ou não, por meio da abertura, ou não, de canais iónicos situados na membrana que envolve os ditos neurónios. Sendo estes canais regulados por neurotransmissores que comandam a abertura/fecho dos ditos canais iónicos. Não estarei, de modo algum, a sugerir que somos um conjunto de respostas reflexas a estímulos codificados binariamente. No entanto, será interessante pensar que se poderá estabelecer um certo tipo (ainda que grosseiro) de analogia.
Esta analogia remete igualmente para algumas questões quase saídas de um filme de ficção científica. Será possível produzir criaturas artificialmente inteligentes que superem a espécie humana? E se tal acontecer, quais os perigos para o Homem? Seriam essas criaturas capazes de desenvolver consciência moral, ou mesmo emoções? Pois, por mais intelectualmente avançadas que sejam as máquinas, a sua conduta, quando desprovida destas duas componentes, seria desadequada e desequilibrada. E relativamente à linguagem? Seriam as máquinas capazes de desenvolver um sistema de linguagem? E conseguiria o Homem descodificar esse sistema, caso as ditas máquinas fossem intelectualmente superiores? just_me
Posted by just_me 0 comments
não deixa de ser curioso...
Lisboa, s. f. Prov. alent. Variedade de alface.
Posted by just_me 0 comments
26/05/06
Confuso, não?!
Posted by just_me 1 comments