24/12/06

14/12/06

Solidão

"Mar imenso
Brancas ondas
Brisas calmas

Aqui me boto
Admirador devoto
Oiço teu mormúrio
Em ti busco abrigo

Marinheiro sou
Rudes modos
Olhar distante
Mãos ásperas, gastas

Barcaças desfeitas
Comparsas aguerridos
Contigo permanecem
Acolheste suas almas

Em ti busco meu sustento
Saudoso sobrevivo
Em meu fado d’injustiças
Conheço-te as manhas

Mar imenso
Brancas ondas
Brisas calmas"


Joana_Pombo
© Reservado a direitos de autor

09/12/06

Forty years on an iceberg

"Forty years on an iceberg
Sailling across the sea
Nothing to wear but pyjamas
Nothing to do but slide
wheeee
The wind was cold and icy
The frost began to bite
I had to hug my partner
To keep me warm at night"

30/11/06

Castelos de areia

"Um beijo sonhado a desperta,
Em teu abraço bela adormecida,
Fora outrora seu castelo.
E então era tua. Mas tu não dela.

Castelo de areia desaba
E num sopro desaparece.
Em seu sonho bela adormecida,
Sem teu beijo adormece."
Joana_Pombo
© Reservado a direitos de autor


19/11/06

Fenix: Psicologia e Mito

"In ancient Egyptian mythology and in myths derived from it, the phoenix is a mythical sacred firebird. Said to live for 500 or 1461 years (depending on the source), the phoenix is a bird with beautiful gold and red plumage. At the end of its life-cycle the phoenix builds itself a nest of cinnamon twigs that it then ignites; both nest and bird burn fiercely and are reduced to ashes, from which a new, young phoenix arises. The new phoenix embalms the ashes of the old phoenix in an egg made of myrrh and deposits it in the Egyptian city of Heliopolis ("the city of the sun" in Greek). The bird was also said to regenerate when hurt or wounded by a foe, thus being almost immortal and invincible — a symbol of fire and divinity." In: http://en.wikipedia.org/wiki/Phoenix_(mythology)
Desde os ejípsios até ao gregos passando por muitos outros povos "do mundo antigo" este pássaro mítico aparece como um símbolo da eternidade e da vida após a morte.
O mais recente conceito para esta simbologia surgiu com o cristianismo onde se estabelece uma associação do mesmo ao renascimento espiritual (ressurreição) o que, em última análise, não será uma ideia tão surreal quanto isso.
Ora numa (talvez pouco científica) tentativa de análise da evolução do pensamento humano no mundo ocidental relativamente às questões que envolvem a morte e o sentido da vida poderemos encontrar como possíveis "pontos de viragem":
- A mudança que se deu na forma de pensamento do Homem Grego (durante a transição do período arcaico para o clássico) onde a negação do divino como entidade que gere a vida do Homem lhe permitiu compreender que as suas acções são da sua inteira responsabilidade pois é um ser livre, tem a possibilidade de escolher e de pensar por si próprio. Todo este conjunto de constatações originou profundos dilemas psicológicos pois, torna-se difícil gerir a própria vida sem os vectores orientadores que o divino proporciona.
- O surgimento do próprio cristianismo que proporciona os tais vectores orientadores no que se refere às questões da morte bem como o sentido da própria vida. Seria na idade média que este vector orientador teria uma das suas mais acentuadas expressões.
- O período do Renascimento onde se retomam algumas ideias da "Grécia antiga" voltando a dar ênfase a vectores orientadores que estavam (Talvez) "postos na gaveta".
Colocando as questões religiosas um pouco de lado, poderemos (talvez) encontrar neste pássaro uma simbologia que traduza a necessidade do Homem de se reinventar "renascendo das próprias cinzas". Será então este o motor da evolução humana que poderá surgir aqui não tanto em termos darwinistas mas mais sob o ponto de vista psicológico, do surgimento de novas ideias ou reciclagem das já existentes.
Em última análise seria um símbolo do crescimento pessoal (um crescimento psicológico, aquisição de maturidade ou mesmo mudança de filosofia de vida) traduzindo a necessidade (mais ou menos acentuada) que cada ser humano tem de se reencontrar e "renascer" a cada momento não perdendo, contudo, a sua "estrutura de base". Que pode ser interpretada em termos cognitivos ou mesmo de traços de personalidade.

16/11/06

Fernando Pessoa (Álvaro de Campos)

"Todas as cartas de amor são
Ridículas.
Não seriam cartas de amor se não fossem
Ridículas.


Também escrevi em meu tempo cartas de amor,
Como as outras,
Ridículas.

As cartas de amor, se há amor,
Têm de ser
Ridículas.

Mas, afinal,
Só as criaturas que nunca escreveram
Cartas de amor
É que são
Ridículas.

Quem me dera no tempo em que escrevia
Sem dar por isso
Cartas de amor
Ridículas.

A verdade é que hoje
As minhas memórias
Dessas cartas de amor
É que são
Ridículas.

(Todas as palavras esdrúxulas,
Como os sentimentos esdrúxulos,
São naturalmente
Ridículas.) "

http://www.revista.agulha.nom.br/pessoa.htmlk


12/11/06

Preguiça

Fazer ou não fazer a ponta d'um corno? Eis a questão! Pois é... Há dias assim... E depois é lixado :P

11/11/06

Frank Sinatra: "Singing in the rain"


"Doo-dloo-doo-doo-doo
Doo-dloo-doo-doo-doo-doo
Doo-dloo-doo-doo-doo-doo
Doo-dloo-doo-doo-doo-doo...

I'm singing in the rain
Just singing in the rain
What a glorious feelin'
I'm happy again
I'm laughing at clouds
So dark up above
The sun's in my heart
And I'm ready for love
Let the stormy clouds chase
Everyone from the place
Come on with the rain
I've a smile on my face
I walk down the lane
With a happy refrain
Just singin',
Singin' in the rain

Dancin' in the rain
Dee-ah dee-ah dee-ah
Dee-ah dee-ah dee-ah
I'm happy again!
I'm singin' and dancin' in the rain!

I'm dancin' and singin' in the rain... "

Anoitecia

Anoitecia. O sol poisava suavemente sobre as águas do Tejo em jeito de despedida tendo o céu rosado como fundo, onde flutuavam pedaços de nuvens ali deixados pelo vento. A cidade acalmava lentamente após o frenesim deste dia interminável mergulhando suavemente no silêncio da noite.
E da minha janela, saltitando alegremente no passeio, via um pardalito que, subitamente, abriu as suas asitas elevando o corpo leve acima dos meus olhos e voou. Então, abri a janela e voei também, seguindo-o. Voei acima das casas, do rio, das nuvens… Até ao limite do céu tentando tocar o infinito e alcançar a lua que então se erguera, majestosa, sob o céu negro, ofuscando o brilho das estrelas.
Depois de ter fechado momentaneamente os olhos por culpa de uma “rabanada” impertinente de vento perdi-me. Tal como havia acontecido connosco, empurrados para direcções opostas por culpa das “rabanadas” da vida. Voei… Voei então sobre a cidade procurando por ti. Tentando adivinhar qual daquelas luzinhas mínimas seria a tua casa. Revirando as ideias e tentando adivinhar onde (ou mesmo se) te encontraria. Revolvi tudo, levantando cada pedra, inspeccionando cada esquina, cada canto, numa busca incessante e desesperada, mesmo sabendo que provavelmente nunca iria encontrar aquilo que procurava porque, decerto, já fora encontrado por outrem.
Então, de passagem pelo “nosso lugar” resolvi poisar para dar uma olhadela… Estava diferente, feio, frio. Já não era o “nosso lugar”. Então chorei. Era apenas um lugar comum, normal, vazio. Vazio de sentimentos, das palavras que dizíamos. Vazio das emoções que outrora o haviam tornado o nosso lugar. Um lugar vulgar, que poderia ser o lugar de qualquer uma das pessoas que por ali passavam diariamente. Decidi sair dali.
Então regressei, exausta. Pairava agora sobre o rio. A linha do horizonte deixava agora descobrir o sol preguiçoso que acabara de acordar espreguiçando-se por entre as janelas entreabertas das casas e dando lugar a um novo dia.
Lentamente, a cidade despertava despertando-me a mim. Depois de uma noite fervilhante, durante a qual meu coração teve asas e voou. Voou… Até ao limite do céu tocando o infinito. E poisando na lua.

Just_me
© Reservado a direitos de autor

09/11/06

08/11/06


As famosas bolachas! (Ricas em fibra) ... tcharaaaaan

07/11/06

Simplesmente

"Chlap chapinho chove a potes,
(Mais houvesse mais caía!!)
Vento veio voou chapéu
(talvez atrás da cabeça...)
Nadando corro procuro um tecto
(vã tentativa de fuga)

Chave à porta, suspiro encharcado
(sou toda chuva, pensamento lavado)
Na janela tons esbatidos, acinzentados
(afasta-se um vulto)

Chocolate Quente? E porque não!
À lareira, um amigo e um abraço."

Joana_Pombo
© Reservado a direitos de autor


02/11/06

Rui Veloso:“A Paixão”

"Tu eras aquela que eu mais queria
P'ra me dar algum conforto e companhia
Era só contigo que eu sonhava andar
P'ra todo o lado e até quem sabe?
Talvez casar

Ai o que eu passei, só por te amar
A saliva que eu gastei para te mudar
Mas esse teu mundo era mais forte do que eu
E nem com a força da música ele se moveu

Refrão:
Mesmo sabendo que não gostavas
Empenhei o meu anel de rubi
Para te levar ao concerto
Que havia no rivoli

Era só a ti que eu mais queria
Ao meu lado no concerto nesse dia
Juntos no escuro de mão dada a ouvir
Aquela música maluca sempre a subir

Mas tu não ficaste nem meia-hora
Não fizeste um esforço p'ra gostar e foste embora
Contigo aprendi uma grande lição
Não se ama alguém que não ouve a mesma canção

(Refrão)

Foi nesse dia que percebi
Nada mais por nós havia a fazer
A minha paixão por ti era um lume
Que não tinha mais lenha por onde arder

(Refrão)"

29/09/06

No outro dia na aula tive um professor que afirmou estar cientificamente provado que se vive mais tempo se, de vez em quando, perdermos algum tempo a olhar para uma paisagem não urbana. Por isso aqui está o meu contributo para que o eventual leitor tenha uma vida mais longa. (ih ih ih)


Just_me

Bolo de Chocolate (E porque não?)

Ingredientes:

4 Ovos
250 g de açúcar
60 g de manteiga derretida
2 dl de leite
200 g de farinha
100 g de chocolate em pó
1 Colher de chá de sumo de limão

Batem-se as gemas com o açúcar e a manteiga derretida; Junta-se o leite o chocolate em pó e a farinha. Bate-se bem, adiciona-se o sumo de limão e as claras em castelo. Leva-se ao forno a cozer em forma untada com manteiga e polvilhada com farinha.

(Valente M., 1987, Cozinha Regional Portuguesa Vol 3, p. 19. Círculo de Leitores)


Despedida

"Anjo meu que estás perto.
Anjo meu que partiste
P´ra esse mundo deserto
E nem te despediste.
Porque partiste assim?
(Nessa noite escura e fria)
Deixando-me aqui,
Coração triste, alma vazia.
Com esta saudade
Que fica e teima em doer,
Que não quer sair daqui.
Trazendo à lembrança
Uma menina a correr
Com sorriso de criança
Para junto de ti."

Joana_Pombo

© Reservado a direitos de autor

25/09/06

Superstição?! Porquê?

Quem nunca teve a tentação de bater na madeira quando fala de algo que não quer que aconteça? Quem nunca se desviou, quase que de forma inconsciente, ao passar por baixo de um escadote? Ou mesmo, olhou de lado um gato preto que inocentemente por ali passava. E o que dizer do número 13? (Coitado do número 13!).
Superstição será então um "presságio, infundao ou não, que se tira de acidentes ou circunstâncias meramente fortuitas, sem relação alguma com os acontecimentos de que se supõe que eles são o prenúncio" (In Grande dicionário da língua portuguesa, Vol VI, p.184, Lisboa, 1991). Curioso será pensar que já em latim existia a superstitione.
De onde terão então surgido estas crenças? O que é que leva as pessoas a acreditar nelas?
Todo este tipo de pensamentos (desde o simples gesto de por a mão à frente da boca quando a abrimos com sono até ao facto de dizer "santinho" quando alguém espirra) integra toda uma categoria dos denominados pensamentos mágicos (são pensamentos/acções que se julga produzirem efeitos que, se lhes ocorreram associados, foi por mero acaso).
Apesar da crescente evolução do pensamento humano e surgimento da ciência como forma de explicação para certos fenómenos aparentemente inexplicáveis (ou só explicáveis pelo misticismo) as nossas raízes culturais mais remotas, ainda intríncecamente presentes, transportam-nos para tudo este mundo místico. Talvez na ingénua (e por vezes agradável) ilusão de que temos o poder de prever e controlar,com um simples gesto/pensamento, o que nos vai acontecer.
Para os eventuais interessados aqui estão as origens de algumas das superstições mais conhecidas: http://www.mdig.com.br/index.php?itemid=887.
Just_me

Caminho da Felicidade... mmm Será por aqui?




Geografia...

M- "O que é a Antárctida?"
J- "É uma porção de terra com 14 milhões de quilometros quadrados aproximadamente, coberta maioritariamente por glaciares e possuidora de um clima que a torna inabitável para o Homem (especialmente no inverno)."
M- "E onde fica?"
J- "No cu do mundo."
Just_me

Vicente da Camara: "A moda das tranças pretas"

Como era linda com seu ar namoradeiro
'Té lhe chamavam "menina das tranças pretas",
Pelo Chiado passeava o dia inteiro,
Apregoando raminhos de violetas.

E as raparigas d'alta roda que passavam
Ficavam tristes a pensar no seu cabelo,
Quando ela olhava, com vergonha, disfarçavam
E pouco a pouco todas deixaram crescê-lo.

Passaram dias e as meninas do Chiado
Usavam tranças enfeitadas com violetas,
Todas gostavam do seu novo penteado,
E assim nasceu a moda das tranças pretas.

Da violeteira já ninguém hoje tem esperanças,
Deixou saudades, foi-se embora e à tardinha
Está o Chiado carregado de mil tranças
Mas tranças pretas ninguém tem como ela as tinha.
Mas tranças pretas ninguém tem como ela as tinha!

(Quem disse que a juventude não gosta de fado?)

Tu não sabes

"Uma carta de amor por enviar,
Palavras escritas por dizer
Na mesa, ao canto, papéis velhos conversas adiadas.
Sopro o pó saudade esvoaça,
Recordação solta pairando no ar,
Coração cala, caneta a escrever.
Na gaveta o sonho que dali não passa.

Mas tu não sabes. (Como poderias?)
Não. Não sabes. (Como reagirias?)
Do significado de um beijo que não era p’ra mim,
No calor de um abraço que não era meu.
Perdido numa ilha que o tempo não esquece,
Na gaveta de um sonho que lá permanece."
Joana_Pombo
© Reservado a direitos de autor


15/09/06

Exames de Setembro

06/09/06

Cuidado com o sítio onde estacionas

Roxette: "Wish i could fly"

Halfway through the night
I wake up in a dream
Echoes in my head
Make every whisper turn into a scream

I dreamed I could fly
Out in the blue
Over this town
Following you
Over the trees
Subways and cars
I'd try to find out
Who you really are

In the middle of the night
Cool sweatin' in my bed
Got the windows open wide
Thinkin' about all the things you said

I wish I could fly
Out in the blue
Over this town
Following you
I'd fly over rooftops
The great boulevards
To try to find out
Who you really are
Who you really are

I wish I could fly now
Wish I could fly now
Wish I could fly now

I wish I could fly
Around and around
Over this town
The dirt on the ground
I'd follow your course
Of doors left ajar
To try to find out
Who you really are

To try to find out
Who you really are

20/08/06

Estradas Portuguesas...


(entretanto estampava-me contra a placa antes de conseguir ver a localidade... mas isso é só um pormenor)

just_me

08/08/06

mmmm

Seguindo as pistas...

As suas origens mais remotas transportam-nos para as sociedades ancestrais da América Central. Já as culturas Maia e Azteca utilizavam as sementes de cacau misturando-as com água e substâncias como a pimenta para a produção de um preparado saboroso e nutritivo que era servido em eventos sociais bem como dado aos guerreiros antes das batalhas.
A sua chegada à Europa deu-se no século XVI. Aquando da conquista do território mexicano pelos espanhóis, estes perceberam o potencial valor comercial do cacau iniciando a sua exportação bem como o controlo da sua produção. As mesas da realeza europeia disfrutavam agora desta bebida exótica da qual corriam boatos de propriedades afrodisíacas.
Com a revolução industrial surgem novos meios para confecção do chocolate, agora mais rápida e mais barata tornando o produto acessível ao consumo por todos. Deixou assim de ser a "bebida das elites". Surge a sua produção em massa. Em 1847 apareceu a primeira barra sólida de chocolate através da mistura do cacau com leite condensado e açúcar. Em 1875 Daniel Peter e Henri Nestlé tiveram a ideia de adicionar leite, o que transformou o chocolate no produto que se conhece actualmente.
Uusado na segunda guerra mundial para dar energia às tropas aliadas teve o seu valor nutritivo reconhecido.
curiosidades:
Hoje em dia não só o exército dos EUA mas também a NASA utilizam o chocolate.
Contém ainda proteínas, gorduras, cálcio, magnésio, ferro, zinco, caroteno, vitaminas E, B1, B2, B3, B6, B12 e C.
O chocolate branco é constituído (em grande parte) por manteiga de cacau.
O cacau possui propriedades antioxidantes.
just_me

22/07/06

Tá-se bem...

21/07/06

Férias Férias Férias!!


"A carga pronta metida nos contentores
Adeus aos meus amores que me vou"
P'ro Algarve :)
Até daqui a uma semana!

Just_me

16/07/06

Pensamento do dia

Just_me


08/07/06

coisas que não se perguntam


A uma senhora: que número de calças veste (esta ainda escapa), a idade (é mau), o peso (muito arriscado)

A um estudante universitário: quando é que vai de férias, a que horas se deitou na véspera do exame, as notas

just_me

06/07/06

Efectivamente e na prática não sei...

just_me

Ainda não foi desta!



1930 - Uruguai
1934 - Itália
1938 - Itália
1950 - Uruguai
1954 - Alemanha
1958 - Brasil
1962 - Brasil
1968 - Inglaterra
1970 - Brasil
1974 - Alemanha
1978 - Argentina
1982 - Itália
1986 - Argentina
1990 - Alemanha
1994 - Brasil
1998 - França
2002 - Brasil
2006 - Estávamos perto! Hoje e sempre: dez milhões de razões para acreditar! Força Portugal!
just_me

05/07/06

Um pouco de História...

Criada em Paris a 21 de Maio de 1904 a "Fédération Internationale de Football Association" tinha como membros iniciais: França, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Suíça, Países Baixos e Suécia. Seguiram-se então os seguintes países: Áfricado Sul (1909/1910), Argentina e Chile (1912), e EUA (1913). Actualmente conta com mais de 200 países membros sendo um evento à escala mundial capaz de mobilizar nações inteiras como nenhum outro acontecimento.

"The first FIFA World Cup was staged in 1930. The tournament was played in Uruguay, the Olympic champions at the time, since they were celebrating the centenary of their independence. As well as being the first ever hosts, Uruguay also became the inaugural champions, beating Argentina in the final, 4 – 2.

The first World Cup was the only one without qualification, as teams were invited (every country affliated with FIFA was invited). Due to the long and costly trip across the Atlantic, very few European teams chose to participate; two months before the tournament started, no team from that continent had officially entered. FIFA's president, Jules Rimet, intervened, along with the Uruguayan government, which promised to pay the travel expenses of any travelling European team. Eventually four European teams made the three-week sea trip: Belgium, France, Romania, and Yugoslavia.

The thirteen teams were drawn into four groups, with all the games taking place in the Uruguayan capital, Montevideo. Since there were no qualifying games, the opening two matches of the tournament were also the first ever World Cup games, taking place simultaneously on July 13; France beat Mexico 4-1 in Centenario, while the U.S. defeated Belgium 3-0 at the same time in Estadio Gran Parque Central. France's Lucien Laurent was the scorer of the first ever World Cup goal. The four eventual group winners, Argentina, Yugoslavia, Uruguay, and the USA, moved to the semifinals.

The two semi-final matches saw identical 6-1 scores, as Argentina beat the US and Uruguay defeated Yugoslavia. Because the traditional third-place playoff match was not established until 1934, the 1930 World Cup is unique in not having any games take place between the semi-finals and the Final. However, some sources, notably the FIFA Bulletin from 1984, affirm that the match occurred (Yugoslavia - U.S. 3-1). [1] This information has never been officially confirmed.

The first ever World Cup Final was played at the Centenario Stadium, Montevideo, on July 30. A seemingly innocuous controversy overshadowed the build-up to the match as the teams disagreed on who should provide the match ball, forcing FIFA to intervene and decree that the Argentine team would provide the ball for the first half and the Uruguayans would provide their own for the second. The game ended 4-2 to Uruguay (who had trailed 2-1 at half time) who added the title World Cup Winners to the already prestigious mantle of Olympic Champions, as Jules Rimet presented the World Cup Trophy, which was subsequently named for him.

Only one player from that final, Francisco Varallo (who played as a striker for Argentina), is still alive as of 2006. "

http://en.wikipedia.org/wiki/Football_World_Cup_1930
just_me

15/06/06

Irrealidades

E se o mundo fosse cúbico?
Seriam os gananciosos capazes de chegar a um acordo sobre quem teria mais direito a viver na face superior?
E se fosse possível retroceder no tempo e reviver de novo certas situações difíceis de forma a encara-las com uma atitude (agora) diferente?
Quantos teriam a coragem de o fazer?
E se a pele humana fosse transparente e se pudesse vislumbrar o interior de um ser humano só de olhar para ele?
Quantos sairiam à rua sem roupa?
E se fosse possível pesar (medir a massa) das palavras?
Seria igualmente possível provar cientificamente a força de impacto das mesmas num dado corpo, ao serem atiradas mediante determinada velocidade e tendo em conta a distância afectiva entre os envolvidos.
© Reservado a direitos de autor

Link:http://www.fem.unicamp.br/~impact/forcab.htm

just_me

14/06/06

cérebro universitário em época de exames

3 Doors Down "Here without you"


A hundred days had made me older
Since the last time that I saw your pretty face
A thousand lies had made me colder
And I don’t think I can look at this the same
But all the miles had separate
They disappeared now when I’m dreaming of your face


I’m here without you baby but you're still on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I’m here without you baby but you are still with me in my dreams
And tonight it’s only you and me

The miles just keep rolling as the people live their way to say hello
I’ ve heard this life is overrated but I hope it gets better as we go

I’m here without you baby but you’re still on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I’m here without you baby but you are still with me in my dreams
And tonight girl it’s only you and me

Everything I know, and anywhere I go
It gets hard but it won’t take away my love
And when the last one falls, when it’s all said and done
it get hard but it won’t take away my love

I’m here without you baby but you're still on my lonely mind
I think about you baby and I dream about you all the time
I’m here without you baby but you are still with me in my dreams
And tonight girl it’s only you and me

05/06/06

Quem diria?

"Cochin China (o Cochinchina, en francés: Cochinchine) es la zona más meridional de Vietnam, cercana a Camboya. Ocupa la zona del delta del Mekong.
Este nombre fue puesto por los franceses, tras entrar en el país en el año 1787. La capital se fijó en
Saigón. Más tarde formó parte de Indochina, junto con Annam, Tong-king, República de Khmer y Laos. Durante la Segunda Guerra Mundial, con Francia derrotada, Japón ocupó toda la zona. Tras la guerra, se formó el estado de Vietnam, del que Cochin China forma parte hasta la actualidad.
Tras el asesinato de varios misioneros españoles y franceses en
1858, España y Francia realizaron una expedición de castigo contra los lugareños que terminó con la ocupación francesa de Saigón y Da Nang, ciudades desde las que en décadas posteriores se conquistaría la Indochina Francesa. En España, país que no consiguió grandes concesiones por su apoyo, todavía hoy se tiende a decir que algo muy lejano "está en la Cochinchina". "


"Link:http://es.wikipedia.org/wiki/Conchinchina

04/06/06

Dias cinzentos...

02/06/06

Zeca Afonso: "Canção de embalar"

Outra memória de infância (E porque não?)

"Dorme meu menino a estrela-d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será para ti

Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar

Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela-d'alva o seu fulgor

Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme qu'inda a noite é uma menina
deixa-a vir também adormecer"just_me

01/06/06

Existir ou não existir...

Por vezes podemos imaginar que somos eternos mas não imortais. Quero com isto dizer que a existência de qualquer ser humano deixa atrás de si um rasto, algo que perdura para além do fim dessa existência. Por exemplo as ideias que defendemos, as palavras que tenhamos dito, os laços que nos unem às pessoas de quem gostamos ETC... Em que consiste então essa existência? (Imagine-se por momentos que não existem máquinas fotográficas ou câmaras de filmar) Talvez nas memórias dos que se lembram dessa existência. E o que são essas memórias? São construções mentais, abstractas, de realidades passadas. E sendo a memória algo que não tem realização/presença física, o que sobra de uma existência humana será então algo não concreto (no sentido de palpável) e volátil. Quase se poderia dizer que quando essas memórias desaparecem não haverá qualquer prova de que aquela criatura existiu e portanto é como se nunca tivesse existido. Como afirmava Descartes "penso logo existo". Ou melhor dizendo, existo porque penso (no sentido de ter consciência da minha existência). Então, até que ponto não fará igualmente sentido dizer: existo porque tanto quem me rodeia como eu sabemos disso. (O que pensaria Descartes dessa ideia?) E os outros à minha volta? Até que ponto a consciência que eles têm da minha existência corresponde ao que eu sou verdadeiramente (visto ser uma construção mental, uma percepção de mim)? O que nos leva a pensar sobre até que ponto é possível conhecer verdadeiramente uma pessoa (no sentido de termos acesso à sua "verdadeira existência"). Pois o ser humano é quase instintivamente perceptivo visto que o seu cérebro, de um modo quase automático, interpreta o que apreende.just_me

© Reservado a direitos de autor

29/05/06

Os Urbanos

"Subo a escada
Comboio apita
Alguém entra
Alguém sai
Gente chega
Gente vai
Gente que anda
Gente que corre
- "Vai partir!"
- "Despacha-te lá!"
- "Estou a ir!!"
- "Vou já!"
Conversas voam
Tempo urge
Alguém tropeça
Entro.

Alguém empurra
Comboio arranca
- "Não há lugar!"
- "Estou atrasado!"
Alguém dorme
Alguém sonha
Alguém acorda
- "Já chegámos?"
Ninguém fala
Alguém briga
Alguém grita
(comboio avança)
Tempo voa
Alguém se baixa
Alguém se senta
Alguém se levanta
Sento-me.

Comboio pára
Tempo avança
Alguém sorri
Alguém come
- "Despacha-te!"
Todos à porta
- "É aqui?"
- "Não empurre!"
Gente a descer
Gente a subir
Gente a entrar
Gente a sair
- "Com licença!!"
Saio.
(Cheguei!)"
Joana_Pombo

© Reservado a direitos de autor

Memórias de infância... Quem não as tem?



"O sol nasceu,
Como está lindo o céu!
Cá vou eu,
Vem tu daí também!
Aprender como se vai
Até à Rua Sésamo.
Vem brincar,
Traz um amigo teu
E ao chegar,
Tu vais poder também ensinar
como se vai até à Rua Sésamo."


http://www.sesameworkshop.org/sesamestreet/ just_me

Um Clássico

Sonho...?! Realidade...?! mmm... não sei...

"De um sonho sonhado despertei
Na terra da fantasia.
Onde por acidente poisei
Numa nuvem macia.
Que lugar seria aquele?
Tão calmo e pitoresco...
Onde o mar é cor de mel
e o céu em tom rosado;
pintado a pincel
ainda cheira a fresco.
Terra de todos os sonhos
Onde mora a ilusão.
Onde os dias são risonhos,
Forrados a algodão."
Joana_Pombo

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O Desprezo

Durante uma discussão amigável...

M : -"Agora... :/ vou-te ignorar!"
J : -"Deixa estar! :( Eu não ligo...!"just_me

Eugénio De Andrade: “Adeus”

Já gastámos as palavras pela rua, meu amor,
e o que nos ficou não chega
para afastar o frio de quatro paredes.
Gastámos tudo menos o silêncio.
Gastámos os olhos com o sal das lágrimas,
gastámos as mãos à força de as apertarmos,
gastámos o relógio e as pedras das esquinas
em esperas inúteis.

Meto as mãos nas algibeiras e não encontro nada.
Antigamente tínhamos tanto para dar um ao outro;
era como se todas as coisas fossem minhas:
quanto mais te dava mais tinha para te dar.
Às vezes tu dizias: os teus olhos são peixes verdes.
E eu acreditava.
Acreditava,
porque ao teu lado
todas as coisas eram possíveis.

Mas isso era no tempo dos segredos,
era no tempo em que o teu corpo era um aquário,
era no tempo em que os meus olhos
eram realmente peixes verdes.
Hoje são apenas os meus olhos.
É pouco mas é verdade,
uns olhos como todos os outros.

Já gastámos as palavras.
Quando agora digo: meu amor,
já não se passa absolutamente nada.
E no entanto, antes das palavras gastas,
tenho a certeza
de que todas as coisas estremeciam
só de murmurar o teu nome
no silêncio do meu coração.

Não temos já nada para dar.
Dentro de ti
não há nada que me peça água.
O passado é inútil como um trapo.
E já te disse: as palavras estão gastas.
Adeus. just_me

... ih ih ih ih

I.A.

No outro dia vi num canal a cabo uma pesquisa científica no sentido de desenvolver um computador molecular. E perguntar-se-á o comum dos mortais (refiro-me à minha pessoa) como será isso possível. Ora seria uma coisa deste género (e perdoem-me os entendidos no assunto pela falta de rigor científico da minha leiga explicação):
- A informação seria transmitida por estimulação electroquímica, no processador;
- As moléculas de "virtual nucleic acid" (VMA) mudariam de posição (em termos de organização espacial, conforme ocorresse, ou não, um tipo específico de estimulação;
- Quando não ocorria estimulação seria codificado um "0 (zero)" (em termos de sistema binário);
- Quando as ditas moléculas eram estimuladas estariam em tal posição, que iriam constituir uma matriz tridimensional de canais atómicos (cada molécula seria um ponto de junção de três canais atómicos) permitindo a passagem da corrente eléctrica;
- Seria codificado um "1" (em termos de código binário).
Link:http://hagi.is.s.u-tokyo.ac.jp/MCP/ para os interessados na teoria.
Deste modo a capacidade de armazenamento e velocidade de processamento dos computadores aumentaria consideravelmente.
Ainda que se nos apresente quase como uma teoria saída de um filme de ficção científica não estará, no meu entender, assim tão longe da realidade. Ora fazendo uma analogia, se pensarmos no cérebro humano, este funciona (talvez) de forma mais ou menos semelhante. As transmissões electroquímicas entre os neurónios ocorrem, ou não, por meio da abertura, ou não, de canais iónicos situados na membrana que envolve os ditos neurónios. Sendo estes canais regulados por neurotransmissores que comandam a abertura/fecho dos ditos canais iónicos. Não estarei, de modo algum, a sugerir que somos um conjunto de respostas reflexas a estímulos codificados binariamente. No entanto, será interessante pensar que se poderá estabelecer um certo tipo (ainda que grosseiro) de analogia.
Esta analogia remete igualmente para algumas questões quase saídas de um filme de ficção científica. Será possível produzir criaturas artificialmente inteligentes que superem a espécie humana? E se tal acontecer, quais os perigos para o Homem? Seriam essas criaturas capazes de desenvolver consciência moral, ou mesmo emoções? Pois, por mais intelectualmente avançadas que sejam as máquinas, a sua conduta, quando desprovida destas duas componentes, seria desadequada e desequilibrada. E relativamente à linguagem? Seriam as máquinas capazes de desenvolver um sistema de linguagem? E conseguiria o Homem descodificar esse sistema, caso as ditas máquinas fossem intelectualmente superiores?
just_me

não deixa de ser curioso...

Lisboa, s. f. Prov. alent. Variedade de alface.

(In Grande Dicionário da língua portuguesa, Vol III, Lisboa, 1991)
just_me

26/05/06

Skank: "Resposta"

Confuso, não?!

Sentimento dito nobre que, no entanto, leva a que matem e morram em seu nome. Aquele friozinho na barriga que "aquenta" o corpo e o espírito. A chama aconchegante da lareira que nos conforta naquele dia gelado de Dezembro, enquanto chove lá fora (o chocolate quente bebido nesse momento). Chama essa que arde, arde intensamente queimando quem desafia tocar-lhe e deixando um rasto de devastação após a sua passagem intempestiva e repentina. Sentimento esse dito complexo, estranho, elaborado, próprio da mente humana, que, de complexo tem simplesmente o bater sincronizado de dois corações. Objecto de pesquisas científicas, elações, deduções, que tentam desvendar por meios lógicos e racionais o mais primário e básico dos sentimentos. Confuso não?! Ou não será somente mais uma das mil e uma coisas que o ser humano complica?! (Alegando que explica) Pois a sua cabeça, essa sim, é muito complicada, difícil de mais para ser compreendida por um coração que não pensa. sente. just_me