09/03/07

Xutos e Pontapés: "Aqui ao luar"

Ela sorriu
E ele foi atrás
Ela despiu

E ela o satisfaz
Passa a noite, passa o tempo
Devagar
Já é dia, já é hora
De voltar
Aqui ao luar,
Ao pé de ti,
Ao pé do mar,
Só o sonho fica só ele pode ficar...

Curiosidade científica

"Dormir pouco pode afectar capacidade de decisão com base em princípios morais In http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1287151

A falta de sono pode afectar a capacidade de julgamento moral. As implicações desta descoberta podem ser úteis para cargos onde a concentração joga um papel crucial em decisões de vida ou morte, como na medicina ou nas forças armadas.

A equipa de William Killgore, do Instituto Walter Reed de Investigação do Exército norte-americano, analisou 26 adultos saudáveis a quem foi pedido que julgassem se várias decisões tomadas face a dilemas morais seriam as mais apropriadas. Os voluntários foram ouvidos após uma boa noite de sono e após um longo período em que tinham sido privados de descanso.

Quando não descansavam, os voluntários tinham mais dificuldade em responder de forma rápida quando eram confrontados com dilemas de ordem moral o que, segundo a equipa, revela que o cansaço é incompatível com a integração do processo cognitivo e emotivo numa tomada de decisão.

"Quase todos nós somos confrontados com dilemas morais diariamente, mas com consequências menores. A ciência sabe hoje que a resposta a esses dilemas morais com que somos confrontados estão dependentes de factores fisiológicos, para além dos morais, religiosos e emocionais", diz Killgore.

A equipa frisa, contudo, que a falta de sono não justifica um declínio na moralidade das tomadas de decisão ou do comportamento mas sim uma alteração da capacidade de resposta e uma maior flexibilidade no modo e pensar cada desafio que nos é colocado. "É um facto que a falta de sono afecta mais a capacidade de resposta a dilemas de ordem moral", acrescentam.

A duração de um bom período de sono diário é, segundo os especialistas, de oito horas, de preferência, no período nocturno. "

08/03/07

Unicórnio: Psicologia e mito

"Unicórnio, ou licórnio, é um animal mitológico que tem a forma de um cavalo, geralmente branco, com um único chifre em espiral. Sua imagem está associada à pureza e à força.... o mito compreende que o único ser capaz de domar um unicórnio é uma donzela pura"
Embora se desconheça a origem exacta deste mito já havia surgido na mitologia greco-romana bem como na bíblia (símbolo da Virgem Maria fecundada pelo espírito Santo). Descrito por Plínio, um naturalista romano, como animal extremamente selvagem e feroz, impossível de ser apanhado vivo e com chifre de 1,20 m (terá talvez sido a primeira descrição deste ser mitológico) surgia como símbolo da força pelo que todos o queriam encontrar e capturar. Era tido como apreciador da pureza pelo que se acreditava que só poderia ser capturado utilizando como "isco" uma rapariga virgem. Na China é um símbolo da boa sorte sendo o seu nome Ki Lin.

Curiosidades:
"Na Idade Média, os poderes medicinais do chifre do unicórnio constavam na lista dos remédios aprovados pela Sociedade Inglesa de Medicina. Seu preço era exorbitante; os comerciantes justificavam que "esse animal vivia na Índia e era muito difícil a sua captura"." (1) Foi igualmente tema de inspiração da arte medieval e renascentista. Uma das mais conhecidas obras de arte sobre este ser mitológico designa-se "A dama do unicórnio" e inclui um conjunto de tapeçarias do sec. XV expostas actualmente em Paris, no museu de Cluny.
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